terça-feira, 3 de janeiro de 2017

MT - Empregabilidade Celetista em Novembro de 2016

Senhor@s.

Um novembro assustador.
 
2016 tem sido um ano icônico para a empregabilidade celetista em Mato Grosso: -6 mil postos de trabalho. O pior novembro, com -9 mil postos, desde o início da estatística do emprego celetista no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho. 
 
No acumulado do ano, janeiro a  novembro, somam 124 mil vagas não ofertadas em relação ao pico da empregabilidade celetista em 2013, e redução de 45 mil vagas de um estoque (no mesmo período) que chegou a 695 mil postos de trabalho em 2014.
 

 
Os setores mais afetados são, naturalmente, os que geram empregos urbanos como indústria, construção civil incluída, e o derivado setor comércio, que têm mostrado desempenho pífio no mercado celetista de movimentação de trabalhadores.


 
Não guarda sorte nesta década o jovem em busca de um lugar debaixo desse sol causticante. As vagas de primeiro emprego estão tão desaceleradas, certamente pelo excedente de trabalhadores já qualificados para as vagas de reemprego, lembremo-nos de que o emprego celetista em Mato Grosso guarda forte sazonalidade em função do emprego agropecuário, reduzidas à metade das ofertadas no inicio da década, e se comparadas as do período de estabilização da matriz econômica de base no agro, primeira metade dos anos 2000, a redução chega ao nível de triplo.
 

 
A tese de enfrentamento desse fenômeno para que cause o menor dano social possível no médio prazo, terá, certamente, que possuir foco nas 120 mil pessoas com idade entre 16 e 17 anos em situação de vulnerabilidade social, até mesmo por que nesse grupo etário, 87% encontram-se sem escolarização a ensino fundamental completo, e 62% recebe auxilio pecuniário para superação de extrema pobreza. 

Ah! Feliz 2017.

Sociais saudações.

Luciano Joia
Ass.SAAS/SETAS-MT

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