Senhor@s,
Apresentamos um panorama do emprego celetista em 2018, tecendo algumas nuances da nossa muito simples macroeconomia, reafirmando nossa convicção de que 2019 já é um dos melhores anos para os negócios, salvo uma maldita borboleta que sonda a China.
No texto atachado, socializamos em forma de gráfico o volume das admissões e do saldo do emprego celetista em Mato Grosso numa série histórica não ajustada do CAGED de 2000 a 2018.
Sociais saudações,
Luciano Joia
Ass.GABSETAS-MT
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MT – Panorama do
Emprego Celetista 2018.
‘Mato Grosso vai muito bem,
obrigado!’ Não poderia o governador Mauro Mendes ter sito tão feliz quando fez
esta afirmação a jornalistas brasileiros na semana passada, a julgar pelas
estatísticas do emprego celetista em 2018 divulgadas ontem no portal
trabalho.mte.gov.br.
Com mostras de robusta
recuperação em 2018, frente ao desalinho de 2015, afirme-se, mesmo mantendo
significativo crescimento agregado nas atividades econômicas perderam-se no
mercado de trabalho 27% das vagas de admissões (120 mil) comparados os anos de
2016 com 2014 ano auge do emprego celetista, e com uma recuperação de 70%
destas vagas em 2018, a economia carreada pelos
agroserviços dá mostras de que teremos, sim, salvo uma borboleta sem noção
bater asas na China, tempos de vacas gordas nas fazendas e em setores
secundários e principalmente os terciários da economia.
O emprego urbano, o mais afetado
nesse período de, digamos, ajuste de recomposição de mais valia, retoma com 5
mil novas vagas no setor indústria em 2018 em relação a 2016, primeiro ano de
recuperação do emprego, e promove uma ampliação no período de 11% nas vagas do
comércio, setor típico de ofertas de vagas de primeiro emprego, para um estado
de concentrada população nos ciclos etários de 19 a 24 anos, com 166 mil deles
com 15 a 29 anos sem estudar nem trabalhar, em grande parte evadidos do sistema
de ensino atraídos pelo trabalho em abundante oferta no período de pleno
emprego, 2012-2014, e desalentados no período de desalinhamento 2014-2016, com
somente 35% desses jovens ainda na força de trabalho.
O agro tem sido de longe o grande
elemento dinâmico da moderna economia de Mato Grosso, indiscutivelmente,
inclusive, pela sua forte capacidade de interferir na dinâmica demográfica e
com isso na organização do território, seja nos aspectos econômicos, mas
primordialmente na formação de fatores que geram vulnerabilidades sociais nas
populações mais dependentes de políticas públicas para o exercício do seu
protagonismo cidadão.
Com valor bruto médio anual de
R$85 bi de movimentação econômica para realização das safras, nos últimos cinco
anos, além de indicar que se está consolidada as cadeias secundárias de
produção no setor serviços, o agro agora intensifica procedimentos primários de
industrialização na propriedade rural, e em 2018 triplica a retenção de
trabalhadores no setor em relação a 2016, e quintuplica em relação a 2014 o seu
estoque de postos de trabalho. Esse comportamento de 2018 na retenção de
trabalhadores na agropecuária que vinha copiando 2017, descola
em agosto para ganhar nova trajetória, certamente puxada pelos atrativos do
algodão que nesta safra não possui o Egito como forte concorrente.
Nesse caminho 2019 inicia com
passos firmes no caminho da prosperidade econômica, com também firmes pegadas
de rastro social desde 2016, quando do ajuste entre salários pagos e lucro das
empresas, o produto econômico de Mato Grosso passa a experimentar uma das suas maiores
produtividades do trabalho revelada em sua história econômica: ganhos reais de
43% em 2016 comparados a produtividade de 2014, medidos pelo PIB desse ano
atualizado monetariamente pelo índice Geral de Preço – IGP/FGV
em dezembro de 2018, em relação a todo o emprego formal disponível nesse ano,
inclusive o estatutário.
Sociais saudações, aqui torcendo
para que nenhuma borboleta invente de bater asas na China.
Luciano Joia
Ass.GABSETAS-MT