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Sexta-Feira, 08 de Janeiro de 2016.
Prefeitura
retira crianças da situação de trabalho; elas recebem R$ 40/mês
Reprodução
Prefeitura de Cuiabá
retira 1.107 crianças e adolescentes do trabalho infantil
Somente no último trimestre de 2015, a
Prefeitura de Cuiabá retirou 1.107 crianças e adolescentes da situação de
trabalho infantil, incluindo-as nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos.
Os serviços são mantidos pela
secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano e incluem o programa
Siminina, o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), atendimento aos
idosos e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que é
voltado especificamente para as crianças já citadas.
As crianças e adolescentes realizam
atividades artísticas, pedagógicas, culturais e esportivas durante o
contraturno escolar nos 14 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Além das atividades, elas recebem um auxílio mensal no valor de R$ 40, para que
não voltem mais ao mercado de trabalho.
De acordo com o secretário de
Assistência Social, José Rodrigues Rocha Júnior, a transferência de renda do
programa, somada ao Bolsa Família, tem a intenção de fortalecer o apoio às
famílias, visto que a pobreza e o trabalho infantil estão intimamente
relacionados.
Bairros vulneráveis
Em Cuiabá, os bairro de maior
vulnerabilidade, nos quais os centros de referência atendem maior número de
crianças retiradas do trabalho infantil são Planalto, Pedra 90 e Tijucal. “As
crianças estão expostas a maus-tratos, violência e agressão, que podem causar
sequelas para toda vida, pois elas são forçadas a fazer trabalhos de adultos,
quando deveriam estar brincando. Então, retirando essas crianças desse
universo, estaremos ajudando na construção de um futuro promissor para elas”,
assegura.
Ainda segundo o secretário, é
fundamental a existência dos Serviços de Convivência para suprir a demanda do
atendimento às crianças que não são acolhidas no programa Mais Educação, do
Governo Federal, que oferece ensino integral aos estudantes matriculados na
rede pública.
“Lugar de criança é na escola e, como
não há a universalização do programa Mais Educação, a Assistência Social presta
um importante papel neste trabalho de garantir que as crianças se ocupem
durante o dia com atividades que as ensinem e orientem. Tudo com o objetivo de
instruí-las e evitar que elas se tornem alvos fáceis da criminalidade”,
afirma. (Com Assessoria).
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