Senhor@s,
Não é verdadeira a afirmativa de que quanto mais PBF, mais filhos: Não pelo menos em Mato Grosso.
Para os ciclos etários de maior disposição reprodutiva, a série que demonstra a evolução das pessoas nascidas vivas segundo a idade das mães mantêm-se homogeneamente decrescente no decurso de quase 20 anos, independentes de quaisquer fenômenos que motivem sua ampliação ou encolhimento. Dados do DataSUS.
Este será, nas estimativas do IBGE, o efeito de médio prazo para a organização sociodemográfica estadual: em 20 anos, próximos de 1/4 da população deste presente estarão fora do ciclo etário apropriado ao trabalho, e igual ou muito próximo contingente atingirá a idade de vigor reprodutivo.
Consideremos que 37% desses mato-grossenses (1,27 mi) encontram-se hoje em situação de demandas por programas sociais, e pelo menos 28% deles afirmam, em média (362 mil), que estão em situação de extrema pobreza. Assistida, mas ainda assim extrema pobreza.
É um fenômeno digno de reflexão, antes de quaisquer afirmações. Pelo menos.
Sociais saudações,
Luciano Joia
Ass.GABSETASC
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