sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

MT – Panorama do Emprego Celetista 2018

Senhor@s,

Apresentamos um panorama do emprego celetista em 2018, tecendo algumas nuances da nossa muito simples macroeconomia, reafirmando nossa convicção de que 2019 já é um dos melhores anos para os negócios, salvo uma maldita borboleta que sonda a China. 

No texto atachado, socializamos em forma de gráfico o volume das admissões e do saldo do emprego celetista em Mato Grosso numa série histórica não ajustada do CAGED de 2000 a 2018.

Sociais saudações,

Luciano Joia 
Ass.GABSETAS-MT

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MT – Panorama do Emprego Celetista 2018.

‘Mato Grosso vai muito bem, obrigado!’ Não poderia o governador Mauro Mendes ter sito tão feliz quando fez esta afirmação a jornalistas brasileiros na semana passada, a julgar pelas estatísticas do emprego celetista em 2018 divulgadas ontem no portal trabalho.mte.gov.br.

Com mostras de robusta recuperação em 2018, frente ao desalinho de 2015, afirme-se, mesmo mantendo significativo crescimento agregado nas atividades econômicas perderam-se no mercado de trabalho 27% das vagas de admissões (120 mil) comparados os anos de 2016 com 2014 ano auge do emprego celetista, e com uma recuperação de 70% destas vagas em 2018, a economia carreada pelos agroserviços dá mostras de que teremos, sim, salvo uma borboleta sem noção bater asas na China, tempos de vacas gordas nas fazendas e em setores secundários e principalmente os terciários da economia.

O emprego urbano, o mais afetado nesse período de, digamos, ajuste de recomposição de mais valia, retoma com 5 mil novas vagas no setor indústria em 2018 em relação a 2016, primeiro ano de recuperação do emprego, e promove uma ampliação no período de 11% nas vagas do comércio, setor típico de ofertas de vagas de primeiro emprego, para um estado de concentrada população nos ciclos etários de 19 a 24 anos, com 166 mil deles com 15 a 29 anos sem estudar nem trabalhar, em grande parte evadidos do sistema de ensino atraídos pelo trabalho em abundante oferta no período de pleno emprego, 2012-2014, e desalentados no período de desalinhamento 2014-2016, com somente 35% desses jovens ainda na força de trabalho.

O agro tem sido de longe o grande elemento dinâmico da moderna economia de Mato Grosso, indiscutivelmente, inclusive, pela sua forte capacidade de interferir na dinâmica demográfica e com isso na organização do território, seja nos aspectos econômicos, mas primordialmente na formação de fatores que geram vulnerabilidades sociais nas populações mais dependentes de políticas públicas para o exercício do seu protagonismo cidadão.

Com valor bruto médio anual de R$85 bi de movimentação econômica para realização das safras, nos últimos cinco anos, além de indicar que se está consolidada as cadeias secundárias de produção no setor serviços, o agro agora intensifica procedimentos primários de industrialização na propriedade rural, e em 2018 triplica a retenção de trabalhadores no setor em relação a 2016, e quintuplica em relação a 2014 o seu estoque de postos de trabalho. Esse comportamento de 2018 na retenção de trabalhadores na agropecuária que vinha copiando 2017, descola em agosto para ganhar nova trajetória, certamente puxada pelos atrativos do algodão que nesta safra não possui o Egito como forte concorrente.

Nesse caminho 2019 inicia com passos firmes no caminho da prosperidade econômica, com também firmes pegadas de rastro social desde 2016, quando do ajuste entre salários pagos e lucro das empresas, o produto econômico de Mato Grosso passa a experimentar uma das suas maiores produtividades do trabalho revelada em sua história econômica: ganhos reais de 43% em 2016 comparados a produtividade de 2014, medidos pelo PIB desse ano atualizado monetariamente pelo índice Geral de Preço – IGP/FGV em dezembro de 2018, em relação a todo o emprego formal disponível nesse ano, inclusive o estatutário.

Sociais saudações, aqui torcendo para que nenhuma borboleta invente de bater asas na China.

Luciano Joia
Ass.GABSETAS-MT

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