Boa tarde,
Divulgamos
a publicação 'Megatendências Mundiais 2030: o que as entidades e personalidades
internacionais pensam sobre o futuro do mundo?” do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada – IPEA.
“Mesmo não
sabendo o que será do futuro, por que o estudamos?”
Com essa provocação, a coordenadora da Assessoria de Gestão Estratégica do Ipea lançou a obra Megatendências Mundiais 2030
Com essa provocação, a coordenadora da Assessoria de Gestão Estratégica do Ipea lançou a obra Megatendências Mundiais 2030
O que as
entidades e personalidades internacionais pensam sobre o futuro do mundo? Este
foi o tema do livroMegatendências
Mundiais 2030, apresentado pelo Ipea nesta quarta-feira, 14/10, em
Brasília. “Mesmo não sabendo o que será do futuro, por que o estudamos? Para
fazermos as melhores escolhas e formularmos estratégias vencedoras”, destacou
na apresentação do livro a organizadora da obra, Elaine Coutinho Marcial. Além
dela, que também é coordenadora da Assessoria de Gestão Estratégica, Informação
e Documentação do Ipea, participaram da mesa de abertura Alexandre Cunha,
diretor de Desenvolvimento Institucional do Ipea, e Márcio Gimene, presidente
da Associação Nacional dos Servidores da Carreira do Planejamento e Orçamento
(Assecor).
O livro foi
pautado a partir de 17 estudos desenvolvidos por diversas instituições e
organizações. Foram selecionados 788 temas que sinalizam as possibilidades de
futuro – chamadas de sementes de futuro. A partir de suas correlações
temáticas, chegou-se a 201 sementes. A análise dessas sementes geraram as
megatendências analisadas na publicação e que estão agrupadas em cinco
dimensões: população e sociedade, geopolítica, ciência e tecnologia, economia,
e meio ambiente.
Para Márcio
Gimene, mesmo na atual conjuntura, é necessário fazer uma discussão de longo
prazo sem prejuízo para a resolução das urgências cotidianas. “Instrumentos de
planejamento e gestão são fundamentais nesse contexto”, destacou. A publicação
discute três incertezas críticas principais, que versam sobre o ensino fundamental
com qualidade, a tecnologia para armazenar energia renovável, e a situação do
sistema de saúde e seguridade social frente ao envelhecimento populacional. “O
futuro representa sempre risco, mas a chave está em administrar essa
incerteza”, pontuou Elaine Coutinho.
Os autores da
obra são Vanessa Meireles Barreto Chervenski, Giovanni Hideki Chinaglia Okado,
Antonio C. Wosgrau e Bruno Eustáquio F. C. de Carvalho.
Prospecção
de Cenários
“A obra é o
primeiro produto de uma área que está em consolidação no Ipea e objetiva a
estruturação de núcleos de construção de cenários”, explicou Alexandre Cunha. O
diretor informou ainda que o livro está inserido no projeto Brasil 2100, feito
em parceria com a Assecor e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE, e
também se alia com o projeto Ipea mais 50, em que se irá projetar o Ipea para
os próximos 50 anos. O projeto Brasil 2100 será uma plataforma que viabilizará
um espaço de diálogo permanente entre a sociedade civil, estado e meio
acadêmico para a construção de cenários.
A prospecção
de cenários possibilita refletir sobre o futuro e saber como atuar e se
preparar para tomar as melhores decisões. O livro Megatendências Mundiais 2030organiza
o debate em torno da prospecção. “É um livro inédito e é inimaginável como o
governo brasileiro ainda não tenha uma organização capaz de planejar cenários
prospectivos”, pontuou Antônio Lassance, diretor-adjunto da Diretoria de
Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest).
Desta forma, o
planejamento desses cenários permite construir o futuro de acordo com o
almejado pela sociedade. “No momento de crise, não podemos deixar o imediatismo
ser obstáculo para planejar o futuro”, alertou Alessandro Candeas,
coordenador-geral de pesquisa do Instituto de Pesquisa de Relações
Internacionais (IPRI).
Luciano Joia
NGER/SETAS-MT
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